segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Open your eyes

Voltei por agora por causa disto...




...porque não vou perder um só momento sem ti.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Apetece-me fugir. Como não posso, vou-me desligar de algumas coisas.
Lá para a altura do Natal dou novidades.
Até lá. Um beijo.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Bom dia





Tenham um óptimo dia...

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Brinde


Isto só para dizer que ainda existo:

Façam-se mais jantares de Jornalismo com pessoas da FEUP, da ESTSP e de turismo.
E mais um brinde a Jornalismo!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Heidi




De geração em geração, a fazer as delícias dos pequenos e graúdos.
Hoje, esta menina faz-me viajar.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Flores
















































































As florzinhas da minha Mãe...

domingo, 14 de outubro de 2007

Sweet November



Os anos vão passando e este filme fica sempre bem guardadinho. E ficará.

sábado, 13 de outubro de 2007

Voar

Uma coisa que eu gosto de ver da janela do meu quarto são as gaivotas. Aprecio-as. Invejo-as. Gosto de as ver voar. Queria voar como elas, ter a sensação de total liberdade, ver as coisas lá do alto... de braços abertos. Parecem sempre tão calmas, mesmo quando estão encolhidinhas por causa da chuva miudinha. Pode parecer sem sentido, mas vistam-se de gaivota por uns momentos e olhem...voem.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Living in a lie



Esta música estava escondida bem no fundo da gaveta. Já tinha pó. Ainda bem que a encontrei depois de alguns anos sem a ouvir...

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Crescidinho

O Afonso está a ficar um homenzinho. Já tem o seu próprio cantinho. :)

Diversão


domingo, 7 de outubro de 2007

Eu supero todas as limitações

Cada experiência é uma oportunidade na vida, incluindo a experiência dos chamados erros. Eu amo-me apesar de todos os meus enganos e de todas as minhas decisões menos acertadas. Elas foram muito valiosas para mim. Ensinaram-me muitas coisas. É com elas que eu aprendo. Eu estou disposta a deixar de me castigar pelos meus erros. Em vez disso, eu amo-me pela minha vontade de aprender e crescer.


Louise L. Hay

sábado, 29 de setembro de 2007

Parabéns!



Isto é uma infografia, estás a perceber a história?
Já cheira a frio. :(
Verão, por onde andaste que não te vi?

100%


É só para dizer que somos:

100% eficazes;
100% eficientes.

-"Em que contexto minha senhora?"

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Apetece-me gritar bem altíssimo que sou feliz!
Mas não posso, elas 'tão a dormir.Porra.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Aliados


















Diana Vasconcelos



Não quero ser convencida, mas estas fotos tão mesmo boas! Lol
'Tão, tão!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Afonso










Porra, ou é ilusão óptica ou então este meu menino é mesmo lindo...

Encosta-te a mim




Tudo o que eu vi,estou a partilhar contigo
o que não vivi,um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

À Letra

Depois do sucesso que foi a 1ª edição, o jornal "À Letra" já tem o seu cantinho na internet.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007



Sem querer parecer uma "pita" histérica, fica esta pequena amostra para calar certas pessoas.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

How to save a life

Vou ouvir até enjoar.

Eu digo que...

O Porto é a melhor equipa do mundo.
E não digam que estou a exagerar. Para mim é, e isso basta.
Pro fidelitate et forte, super draconarios cum morte.
SD AMARANTE

Ele diz que...


...o Porto "tem capacidade para derrotar qualquer equipa do Mundo".

Afinal, ele não é assim tão ignorante.

sábado, 15 de setembro de 2007

Dance With Me



Let’s dance little stranger
Show me secret sins
Love can be like bondage
Seduce me once again

Burning like an angel
Who has heaven in reprieve
Burning like the voodoo man
With devils on his sleeve

Won’t you dance with me
In my world of fantasy
Won’t you dance with me
Ritual fertility

Like an apparition
You don’t seem real at all
Like a premonition
Of curses on my soul

The way I want to love you
Well it could be against the law
I’ve seen you in a thousand minds
You’ve made the angels fall

Won’t you dance with me
In my world of fantasy
Won’t you dance with me
Ritual fertility

Come on little stranger
There’s only one last dance
Soon the music’s over
Let’s give it one more chance

Won’t you dance with me
In my world of fantasy
Won’t you dance with me
Ritual fertility

Take a chance with me
In my world of fantasy
Won’t you dance with me
Ritual fertility

Já dancei esta música com a minha afilhada e já a cantei com o meu namoradinho. Momentos de fantasia.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007


E as férias chegaram ao fim.

Souberam a pouco, é verdade, mas também estava ansiosa que chegasse mais um ano lectivo que adivinha muitas novas e boas experiências.

Aproveito, desde já, para fazer referência ao novo jornal da Flup, o "À Letra" no qual tenho muito gosto em fazer parte. É um projecto que surgiu com a vontade e empenho da nossa querida directora Vânia Dias e promete ter asas para voar.

Este mês de Setembro, ínicio de mais um ano de faculdade, está a ser diferente. Tenho vontade de aprender, aprender muito. Quero saber tudinho sobre Jornalismo...alargar horizontes.
Lembrei-me que a Helena Lima vai ser minha professora. Deprimi.

sábado, 25 de agosto de 2007

V. Dias


Minha muito querida amiga,
gosto muito de ti. Felicidades.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Este piano toca mesmo bem...



Este filme é tão, tão... nem sei bem como o descrever.

É bonito de se ver. E basta.
Ah, e de se sentir. É lindo.

Coração tão grande...

De ti p'ra mim

Dá-me-te.

domingo, 5 de agosto de 2007

Man on Fire



Dos filmes mais marcantes que já vi...

Oficina de Teatro de Favaios em Amarante

No centenário do nascimento de Miguel Torga (1907/1995), Amarante dá a conhecer aos seus conterrâneos um pouco da vida deste escritor.
No âmbito do projecto “T’Amaranto: Festival de Teatro", são apresentadas duas peças de teatro da autoria do escritor transmontano.
O palco, montado nos claustros do edifício dos Paços do Concelho, é o mesmo que na segunda-feira passada acolheu a peça “Terra Firme” com o grupo “Filandorra – Teatro do Nordeste”.
Hoje, quarta-feira, é dia de assistir à peça “Mar”, representada pela Oficina de Teatro de Favaios, com um elenco de 12 personagens.
90 minutos antes da hora programada para o começo da actuação teatral, todo o grupo ajuda a montar o cenário, que em rápidos 15 minutos ganha vida. Simples mas simbólico, o local cénico faz adivinhar um drama que nos fala de costumes e de fé. O pipo do vinho não falta, assim como a vela acompanhada por figuras religiosas. Ao fundo está o mar, elemento primordial nesta história dramática.
A 10 minutos do início, já as bancadas começam a ganhar forma e a “casa” acaba por encher. Cerca de 300 pessoas esperam para ver actuar aqueles, que dentro do edifício da Câmara, mudam de roupas e concluem os últimos aperfeiçoamentos.
Após as 10 badaladas que se fazem ouvir no espaço, é dada uma breve apresentação consumada por David Carvalho (Filandorra – Teatro do Nordeste) e Carlos Ribeiro (Oficina de Teatro de Favaios).
Para David Carvalho, director do grupo Filandorra e encenador do T’Amaranto, um dos factores mais importantes nestes eventos culturais é o intercâmbio e convívio entre pessoas de terras distintas ao “virem a Amarante os actores da Filandorra e da Oficina de Teatro de Favaios, e também irem lá os encenadores amarantinos”.
Faz-se então silêncio e desde logo o actor de 9 anos, “Domingos”, cativa a audiência.
As personagens, com boa entoação, conseguem acarretar o público por uma viagem que remete a algumas dezenas de anos atrás, ao mesmo tempo que o comove com a acção dramática transmitida.
Ao longo de uma hora e meia, o público bem entranhado na peça, assiste, como diz a resenha, a uma representação de um drama vivido pelos pescadores e suas famílias. O amor e o luto andam de mãos dadas nesta história. Os náufragos que morrem nas distantes águas da Gronelândia deixam enlutadas mães, irmãs e noivas. Intrigas urdidas na taberna da tia Mariana, A personagem conhecedora de todas as histórias, de todas as paixões…
No fim, com um ambiente familiar, o público aplaude exaustivamente os artistas que se despedem e se alinham ao longo do palco satisfeitos com esta peça bem conseguida.

sábado, 4 de agosto de 2007

F.C.P.



Ajoelhem-se perante a nossa superioridade.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Welcome

Sejas bem aparecido, querido Verão.
Sol::Praia::Piscina::Acampamento::Algarve::Saias::Vestidos::Calções::Tops::Chinelos::Sangria::Caipirinhas::Amigos::Alegria.

Olhem só as novas chuteiras do clube amador na I Liga...

Não resisti.

LOL

quinta-feira, 26 de julho de 2007

:D

BEM!! Correu tudo muito bem. A reportagem que fiz foi sobre uma peça de teatro de Miguel Torga representada pela Oficina de Teatro de Favaios, no âmbito das comemorações do centenário do nascimento deste escritor.
Em entrevista com o Director do grupo Filandorra, fui incentivada a inscrever-me no grupo de teatro amador de Amarante. Quem sabe, quem sabe! :)
Quanto à reportagem, posto-a aqui depois de sair no jornal, o que deverá acontecer segunda-feira.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Reportagem

Hoje vou fazer a minha primeira reportagem mesmo mesmo a sério. Se tudo correr bem, vai ser publicada no jornal "Tribuna de Amarante", na próxima semana.
Desejem-me sorte!

sexta-feira, 20 de julho de 2007

"Ahhh, olha já são dois!"


O Afonso já tem dois dentinhos cá fora! :o) Está cada vez mais bonito este meu afilhado.

A vida é bela...


... porque é única. Só existe esta (será?). Seja como for, é para ser vivida como se fosse a única. Não sei se posso dizer que tenho uma bela vida, mas faço por isso. Não me queixo.

Mas aquelas crianças...vocês sabem...aquelas crianças que têm tantas carências, que vai ser da vida delas? Não me parece nada justo que pessoas tão pequeninas e inofensivas tenham que passar por tantas maldades, quando, na verdade, as suas preocupações deviam centrar-se nos cromos ou nas folhinhas de cheiro que hão-de trocar com os amiguinhos. E ninguém faz nada? Será que nunca havemos de ter um PR ou 1ºM capaz de mudar esta porcaria? Aposto que esses nunca tiveram problemas de afecto, de falta de alimento ou outra coisa qualquer.

Há um ciganinho cá em Amarante que eu gosto muito, é uma ternura. Um dia perguntei-lhe quem o mandava ir pedir para a rua:

- É o meu pai. Hoje tenho de levar 5€ para casa.

- Se não levares o que acontece?

- Ele bate-me.

E se ele fosse apanhar no c*?

- Dás-me um beijinho?

Isto não é uma vida bela. E está tão longe de o ser. Deus devia castigar os ruins e não crianças que deviam ter uma vida sã.


Um dia, eu vou ajudar-vos em tudo o que me for possível. E Ele também. Não pode ser assim tão injusto.


Ah, e agora que estava à procura de uma foto de crianças apareceu esta que gostei. Sempre quis adoptar um pretinho, têm um olhar tão doce.

Às vezes digo que a minha missão é ir para África fazer instituições, guardá-los todos comigo, dar-lhes miminhos e fazê-los felizes.

Quero tanto... :'

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Meu Gonçalo


Já que aqui falo de coisas importantes para mim, esta é a história do Gonçalo:


Olá eu sou o Gonçalinho!
Nasci no dia 18/04/2005 às 11h25m. Pesava 1910 gramas e tinha de comprimento 42.5cm. A maternidade Júlio Dinis foi a minha casa e lá trataram de mim com muito carinho então eu tornei-me um bebé muito mimado.
Estive 3 meses na maternidade pois nasci com alguns problemas e um dia tive de ser operado. Essa operação não correu bem, mas sei que fizeram os possíveis.

Obrigado por tudo o que fizeram por mim. No Céu, entre os Anjinhos olharei sempre por vocês. Beijinhos. Gonçalinho.

Este menino é um exemplo de coragem.
Gonçalo, a madrinha ama-te muito.

Eu bem queria, mas...

Estava eu a ler um post no blog do meu afilhado e senti tanta, mas tanta vontade de voltar atrás que me deu um aperto, acho que no coração.
Queria regressar ao Colégio de São Gonçalo todas as manhãs, ouvir o Sr. Padre Clemente dizer "meninos, para as aulas, já deu o primeiro toque", ohh! quem me dera.
Voltar a estudar Camões e Pessoa que tanto gozo me deu aprendê-los.
Todas as aulas ouviar o professor de IDES dizer "Bom dia, deixem-se tar sentados". Era praxe.
Tinhamos uma professora, a de sociologia, que era um amor. Mas tornavámos a vida dela num inferno. Era típico, antes do toque, já estarmos todos na sala para sujarmos a cadeira dela com pó de giz.
Quanto aos de profs de informática, um ensinava-nos truques de cartas, o outro falava de concursos de pesca.
E a professora de matemática...para ela não tenho palavras. Ou melhor, tenho. Estão a ver a H. Lima? Basta dar uma volta de 180º.
Além dos momentos em que partilhávamos histórias, bonitas ou não, aqueles professores fizeram de nós muito melhores pessoas. Ensinaram o que é o desenvolvimento sustentável, a heteronímia, trigonometria, base de dados, entre muitas outras coisas importantes. Mas acima de tudo, aqueles professores, puseram-me onde estou hoje. E em muito, aquilo que sou.
Infelizmente não temos uma máquina de regresso ao passado. A máquina que temos é a nossa memória.
Hoje estamos na faculdade sem um professor para nos orientar ou aconselhar. Hoje, olhando para aquilo que o secundário me proporcionou, acho que não gosto da faculdade. Espero amanhã não pensar assim...

terça-feira, 17 de julho de 2007

Só mais um!

Depois de um ano exaustivo (lol) falta só um exame para entrar de férias. Falta só um exame para me render às coisas boas da minha vidinha.

Vou:

:: deliciar-me a adormecer a ler livros até já não conseguir manter os olhos abertos;
:: se o sol quiser vou apanhar banhos dele;
:: dar largo uso à minha máquina de costura;
:: outra e outra vez aos saldos;
:: partilhar muito tempo com as minhas amigas;
:: encher o Afonso de mimos;
:: namorar;
:: tirar muitas fotos;
:: para a praia e passar imenso tempo nas frias q.b. àguas nortenhas;
:: comer gelados nas esplanadas;
:: procurar casa com uma amiga que em anos foi a melhor das que tive;


Vou mesmo aproveitar muito porque, para mim, o Verão é das melhores coisas que temos.



sábado, 30 de junho de 2007

Super e Dragão


Estes dois amigos foram a minha melhor prenda de Natal em 2005. Eram o Super e Dragão :)Gostei mesmo muito de aos poucos os ir conhecendo, todos os dias descobria alguma coisa nova que eles gostavam de comer, ou novas brincadeiras. Muito curiosos e aventureiros, são uma companhia energética. Tenho pena de já não os ter comigo, mas um dia vou querer mais...

terça-feira, 12 de junho de 2007

Children See, Children Do



Porque eles crescem à nossa imagem.

terça-feira, 5 de junho de 2007



Apetecia-me voar bem lá no altinho...

quinta-feira, 24 de maio de 2007

sábado, 19 de maio de 2007

22º


Que venha amanhã o 22º. Depois de tarmos toda a época em 1º somos os únicos justos vencedores possíveis. Boa sorte CAMPEÕES!

Paolo Nutini



Há uns dias estava a fazer zapping e esta música estava a passar na MTV. Ficou-me no ouvido. O ritmo cheira a Verão.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Amigas




Magui, Lena, Lau, Di.

Estas quatro raparigas são amigas ja há muitos anos.
Estas quatro raparigas vão ser amigas sempre, e apesar dos diferentes caminhos, nunca se vão separar.
Um gigante bem haja a todos os momentos que proporcionámos umas às outras.

Afonso






És grande meu bebé pequenino.

Rita


A Rita é querida, mas está ofendida.

A Rita é fofa, tudo o que a Rita vê, a Rita gosta.

A Rita está indignada. Alguém disse que "ela parece uma avozinha".

Rita, gosto de ti. *

terça-feira, 15 de maio de 2007

Sinapses



Sinapses lança livros na Internet, acessíveis e de forma gratuita.
Trata-se da primeira editora de livros electrónicos em Portugal e tem como objectivo divulgar novos escritores. Para editar um livro na Sipnases basta ser original. Pode ser de poesia, contos, banda desenhada, etc., fica ao critério de cada um.Alguns livros poderão mesmo chegar a ter uma edição impressa.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Paços de Ferreia 1 - 1 F.C.Porto


Só uma grande equipa poderia ter saído de cabeça erguida, este domingo, da Mata Real. O empate nasceu da crença do Dragão. A vitória final seria justo prémio para a sua enorme coragem. No fim, depois da chuva e pedras de granizo, soube a pouco, mas já há muito que não vivia o festejo de um golo assim.

domingo, 29 de abril de 2007

Domingo

Hoje é Domingo. Surge no dicionário como sendo um substantivo masculino; dia da semana, imediatamente posterior ao sábado, em regra destinado ao descanso e, entre os católicos e outros cristãos, ao culto religioso.
É verdade que em muitos dias da semana me apetece descansar e dormir até tarde, assim como faço ao domingo, ao domingo e também à terça, quarta, sexta e sábado, mas ao domingo sabe melhor.
Lembro-me que antes os domingos eram diferentes, a família juntava-se, como é normal, mas aqui isso já não acontece. Só muito raramente. E fico triste por isso.
Em vez disso, tou ainda deitada, a ver os filmes que já passaram x vezes na televisão. Às vezes esta melancolia sabe bem até, mas hoje está a ser amarga, e por isso, vou pegar no meu afilhado e vamos visitar uma tia. É mesmo isso. Ela veio de França, deve ter chocolates, sempre vai dar para adocicar este fim de tarde de domingo.

sábado, 28 de abril de 2007

O Pequeno Príncipe


(...)
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? Perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?
- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incómodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que fazem. Tu procuras galinhas?
- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
- Criar laços?
- Exactamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...
- É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...
- Oh! Não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito, suspirou a raposa.

Mas a raposa voltou à sua ideia.
- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.

O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me! Disse ela.
- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.
- Que é um rito? Perguntou o principezinho.
- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias!

Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! Disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não sais lucrando nada!
- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas:
- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela á agora única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (excepto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.
E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
(...)
Façam um favor a vós próprios e leiam "O Principezinho".